sexta-feira, 14 de março de 2008

O Caçador de Pipas


Fazia uns 2 anos que eu estava querendo ler o livro O Caçador de Pipas. Pra se ter noção, peguei empestado de três pessoas e acabei tendo que devolvê-lo sem conseguir ler. Hoje, depois de ter passado mais uns dois meses com o livro ( o problema é que leio bem devagarzinho :) consegui terminar. Estou em dúvida até agora se aconselho , ou não, a leitura dele.
O fato é que evito ler coisas tristes e dramáticas demais. Evito ver filmes que mostrem muito sofrimento. Tem um montão de filmes e livros que são recordistas de vendas e que simplesmente me recuso a ler ou a ver. Até mesmo quando passam nos telejornais notícias de catástrofes, eu assisto apenas a manchete e mudo o canal.
Fico pensando... Será que é uma fraqueza minha?... Mas poxa, esse mundo tem muita desgraça e às vezes a vida não nos dá opção... as coisas vão acontecendo bem pertinho de nós e não temos como fugir da realidade. Portanto, se eu posso escolher em ficar sabendo ou não das inúmeras coisas ruins que giram em torno da existência humana, prefiro não saber. Prefiro não lembrar...
Com a leitura de O Caçador de Pipas aconteceu isso. Atrelada à linda história de fidelidade e amizade do Hassam e do Amir haviam muitas dores, perdas e sofrimentos. E quando eles conseguiam recuperar parte dos elos que haviam se perdido, acontecia mais dor e mais frustração. A cada capítulo que eu lia, meu coração ficava abafado e pesaroso, como quando fico sabendo de uma notícia ruim.
E permanece a dúvida se tudo o que aprendi sobre fidelidade, amizade, perdão e compaixão se superaram a dor e o pesar que fiquei sentindo ao acompanhar as mazelas e humilhações que envolveram a vida dos personagens. É como já citei, a história é cativante, linda mesmo. Mas não me encorajo a ver o filme e muito menos gostaria de ler o livro novamente.

domingo, 9 de março de 2008

Paquerinha paulistana

Passando uns dias aqui em São Paulo, ouvi uma história bizarra de uma paquera que teve um final surpreendente. Quem presenciou tal evento foi uma amiga da minha prima. (Detalhe: pelo fato de ter uma família gigante, as histórias que escrevo aqui ou acontecem com os primos ou com os amigos dos primos ou com os amigos dos amigos deles e etc..:)
Já estive nesta cidade umas seis vezes e deu pra reparar que há uma grande quantidade de homens bonitos, pra não dizer gatos, lindos e maravilhosos... Esta historieta que vou narrar poderia ter acontecido comigo ou com qualquer mulher solteira que estivesse parada no local em que estava a referida amiga da minha priminha.
E vamos à história:
Havia uma menina que estava parada na rodoviária do centro da cidade. Em determinado momento, chega um rapaz, gato, lindo e maravilhoso (segundo fontes seguras.) Rola uma troca de olhares durante um tempo... E, para a surpresa dela o rapaz se aproxima e puxa assunto:
- Oi...
- Oi... - responde ela, um pouco tímida.
- Você é muito bonita.
- Obrigada...
- Me arranja o número do seu celular...
- Mas eu nem sei quem você é.
-Áh, eu gostaria de te conhecer melhor...
Ela ficou um pouco em dúvida... Mas diante da beleza do rapaz... De toda uma paquera que havia rolado... Resolveu trocar telefones com o belo e inocente rapaz (infeliz idéia que tivera!) Na hora em que a menina tirou o celular da bolsa o cara mudou completamente o tom de voz, puxou um revólver e falou:
- Vamo sua filha da p.! Me passa esse celular agoraaaaaaaaaaaaa!!!
...
...penseeeeee numa paquerada massaaaaaaaaa!!!