segunda-feira, 3 de novembro de 2008

ai, ai, Verríssimo!

E por email recebi esse texto do Verríssimo... dá a impressão que já li mas.. não resisti e tive que postar...!



Diga não às drogas!

Tudo começou quando eu tinha uns 14 anos e um amigo chegou com aquele papo de " experimenta, depois quando você quiser é só parar..." e eu fui na dele.

Primeiro ele me ofereceu coisa leve, disse que era de "raiz", da terra, que não fazia mal, e me deu um inofensivo disco do Chitãozinho e Xororó e em seguida um do Leandro e Leonardo. Achei legal, uma coisa bem brasileira; Mas a parada foi ficando mais pesada, o consumo cada vez mais frequente, comecei a chamar todo mundo de "amigo" e acabei comprando pela primeira vez. Lembro que cheguei na loja e pedi: Me dá um CD do Zezé de Camargo e Luciano. Era o princípio de tudo!
Logo resolvi experimentar algo diferente e ele me ofereceu um CD de Axé. Ele dizia que era para relaxar; sabe, coisa leve... Banda Eva, Cheiro de Amor, Netinho, etc.
Com o tempo, meu amigo foi me oferecendo coisas piores: o Tchan, Companhia do Pagode e muito mais. Após o uso contínuo, eu já não queria saber de coisas leves, eu queria algo mais pesado, mais desafiador, que me fizesse mexer os quadris como eu nunca havia mexido antes. Então, meu amigo me deu o que eu queria, um CD do Harmonia do Samba. Minha bunda passou a ser o centro da minha vida, razão do meu existir. Pensava só nessa parte do corpo, respirava por ela, vivia por ela! Mas, depois de muito tempo de consumo, a droga perde efeito, e você começa a querer cada vez mais, mais, mais...
Comecei a frequentar o submundo e correr atrás das paradas. Foi a partir daí que começou a minha decadência. Fui ao show e ao encontro dos grupos Karametade e Só Pra Contrariar, e até comprei a Caras que tinha o Rodriguinho na capa. Quando dei por mim, já estava com o cabelo pintado de loiro, minha mão tinha crescido muito em função do pandeiro. Meus polegares já não se mexiam por eu passar o tempo todo fazendo sinais de positivo. Não deu outra: entrei para um grupo de pagode. Enquanto vários outros viciados cantavam uma música que não dizia nada, eu e mais outros 12 infelizes dançávamos alguns passinhos ensaiados, sorríamos e fazíamos sinais combinados. Lembro-me de um dia quando entrei nas lojas Americanas e pedi a Coletânea As melhores do Molejo". Foi terrível!! Eu já não pensava mais!!!
Meu senso crítico havia sido dissolvido pelas rimas miseráveis e letras pouco arrojadas. Meu cérebro estava travado, não pensava em mais nada. Mas a fase negra ainda estava por vir. Cheguei ao fundo do poço, ao limiar da condição humana, quando comecei a escutar popozudas, bondes, tigres, MC Serginho, Lacraias, motinhas e tapinhas. Comecei a ter delírio e a dizer coisas sem sentido.
Quando saía à noite para as festas, pedia tapas na cara e fazia gestos obscenos. Fui cercado por outros drogados, usuários das drogas mais estranhas que queriam me mostrar o caminho das pedras...
Minha fraqueza era tanta que estive próximo de sucumbir aos radicais e ser dominado pela droga mais poderosa do mercado: Ki-Kokolexo. Hoje estou internado em uma clínica. Meus verdadeiros amigos fizeram a única coisa que poderiam ter feito por mim.
Meu tratamento está sendo muito duro: doses cavalares de MPB, Bossa-Nova, Rock Progressivo e Blues. Mas o médico falou que eu talvez tenha de recorrer ao Jazz, e até mesmo a Mozarth e Bach.
Queria aproveitar a oportunidade e aconselhar as pessoas a não se entregarem a esse tipo de droga. Os traficantes só pensam no dinheiro. Eles não se preocupam com a sua saúde, por isso tapam a visão para as coisas boas e te oferecem drogas. Se você não reagir, vai acabar drogado: alienado, inculto, manobrável, consumível, descartável, distante. Vai perder as referências e definhar mentalmente.
Em vez de encher cabeça com porcaria, pratique esportes e, na dúvida, se não puder distinguir o que é droga ou não, faça o seguinte:
* Não ligue a TV no domingo à tarde;
* Não escute nada que venha de Goiânia ou do interior de São Paulo;
* Não entre em carros com adesivos "Fui.....";
* Se te oferecerem um CD, procure saber se o indivíduo foi ao programa da Hebe ou ao Sábado do Gugu;
* Mulheres gritando histericamente são outro indício;
* Não compre um CD que tenha mais de 6 pessoas na capa;
* Não vá a shows em que os suspeitos façam passos ensaiados;
* Não compre nenhum CD em que a capa tenha nuvens ao fundo;
* Não compre nenhum CD que tenha vendido mais de um milhão de cópias no Brasil, e
* Não escute nada em que o autor não consiga uma concordância verbal mínima.
Mas principalmente, duvide de tudo e de todos. A vida é bela!!!! Eu sei que você consegue!!! Diga não às drogas!!

Luis Fernando Verissimo

E eu a me acabar de rir.... :)

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Mudamos!

Mudei o blog. Fazia um tempo que queria fazê-lo mas esperei o antigo (e querido) InTimiDaDe completar 1 ano.
E aqui está. Um novo título, inspirado na música do Rappa ( que eu adoro!), com uma roupagem totalmente urbana pra que eu consiga me inspirar um pouco mais e escrever causos do dia-a-dia com mais intensidade e criatividade.
Tenho muita vontade de registrar fatos cotidianos, coisas simples e que por vezes passam despercebidas. E parece que, quando estou na rua, seja a pé, de carro ou de ônibus é que meus pensamentos se soltam e eu viajo observando alguns detalhes que quase ninguém vê.
Espero que gostem e tenham aprovado a mudança.
Beijos com sinceras saudades de postar aqui.
;)

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Coroas

Pois bem, nós mulheres podemos sim nos interessar por homens mais velhos. Foi-se o tempo em que preconceitos tolos impediam os relacionamentos entre pessoas com grande diferença de idade.
Acontece que, em alguns casos (aqui só vou citar exemplos masculinos), que os coroões extrapolam nas suas falas saudosistas e as mulheres são obrigadas a ouvir algumas pérolas que brotam dos lábios desses coroas.
A seguir, trechos de dois diálogos que ouvi. Desabafos de duas jovens mulheres enamoradas:

1º Caso: (O papo era surf, o coroa era descolado)

ELA : "Sabe, uma vez tentei aprender a surfar mas não deu certo..."
ELE : "Áh o surf...! Minha querida, surfei muito no começo dos anos 80..!"
¬¬

2º Caso: Esse aqui eu não poderia dizer que é um coroa... O cara é quase um ancião meeesmo!! Foi apelidado de Papai-Noel. Segundo as boas línguas, ele tem os cabelos e a barba grande e branca. Só falta mesmo o saco vermelho.
(O diálogo foi na hora do almoço):

PAPAI-NOEL: "Vamos almoçar juntos meu bem?"
ELA: É... Pode ser... Onde seria?
PAPAI-NOEL: “Que tal irmos ao mercado da Messejana???"
(Com essa, se fosse eu, teria ido embora! Mas a broto permaneceu, declinou do convite e ainda teve que ouvir mais essa):
PAPAI-NOEL: “E se, na boquinha da noite, formos tomar uma fresca lá na Praça do Ferreira?!?"

segunda-feira, 23 de junho de 2008

De volta


Acredito que a existência de cada ser humano evolui em ciclos. Acredito também que ontem encerrei mais um ciclo na minha vida. Esse ciclo começou em junho do ano passado... De lá pra cá aprendi muito coisa.. Não que não tenha doído. Dói.. Mas passa.
Lembrei algo que li no blog de um amigo, certa vez. Ele escreveu que acordou pela manhã, se olhou no espelho e não se reconheceu... Algo havia se perdido. Senti a mesma coisa hoje de manhã. Deu medo. Porque você fica olhando no seu olho e percebe que está diferente. Tirando as olheras e o rímel que sempre borra depois de uma noite de festa. Mas acabou. Evitei ficar olhando pra mim.
À tarde, encarei o espelho mais uma vez e mesmo me achando magra e feia, por uns instantes fiquei olhando, tentando me aceitar. Afinal não me arrependo de nada do que fiz. E nem sinto vergonha. Nesse momento me reencontrei. Arrumei a franja do cabelo. E pensei “ o meu cabelo também mudou, nunca esteve tão bonito..!” Então senti vontade de engordar mais um pouquinho. Comer, mesmo que não sinta apetite. E a velha/nova Lorena já está aqui.
...Ainda um tantinho despedaçada.

sexta-feira, 14 de março de 2008

O Caçador de Pipas


Fazia uns 2 anos que eu estava querendo ler o livro O Caçador de Pipas. Pra se ter noção, peguei empestado de três pessoas e acabei tendo que devolvê-lo sem conseguir ler. Hoje, depois de ter passado mais uns dois meses com o livro ( o problema é que leio bem devagarzinho :) consegui terminar. Estou em dúvida até agora se aconselho , ou não, a leitura dele.
O fato é que evito ler coisas tristes e dramáticas demais. Evito ver filmes que mostrem muito sofrimento. Tem um montão de filmes e livros que são recordistas de vendas e que simplesmente me recuso a ler ou a ver. Até mesmo quando passam nos telejornais notícias de catástrofes, eu assisto apenas a manchete e mudo o canal.
Fico pensando... Será que é uma fraqueza minha?... Mas poxa, esse mundo tem muita desgraça e às vezes a vida não nos dá opção... as coisas vão acontecendo bem pertinho de nós e não temos como fugir da realidade. Portanto, se eu posso escolher em ficar sabendo ou não das inúmeras coisas ruins que giram em torno da existência humana, prefiro não saber. Prefiro não lembrar...
Com a leitura de O Caçador de Pipas aconteceu isso. Atrelada à linda história de fidelidade e amizade do Hassam e do Amir haviam muitas dores, perdas e sofrimentos. E quando eles conseguiam recuperar parte dos elos que haviam se perdido, acontecia mais dor e mais frustração. A cada capítulo que eu lia, meu coração ficava abafado e pesaroso, como quando fico sabendo de uma notícia ruim.
E permanece a dúvida se tudo o que aprendi sobre fidelidade, amizade, perdão e compaixão se superaram a dor e o pesar que fiquei sentindo ao acompanhar as mazelas e humilhações que envolveram a vida dos personagens. É como já citei, a história é cativante, linda mesmo. Mas não me encorajo a ver o filme e muito menos gostaria de ler o livro novamente.

domingo, 9 de março de 2008

Paquerinha paulistana

Passando uns dias aqui em São Paulo, ouvi uma história bizarra de uma paquera que teve um final surpreendente. Quem presenciou tal evento foi uma amiga da minha prima. (Detalhe: pelo fato de ter uma família gigante, as histórias que escrevo aqui ou acontecem com os primos ou com os amigos dos primos ou com os amigos dos amigos deles e etc..:)
Já estive nesta cidade umas seis vezes e deu pra reparar que há uma grande quantidade de homens bonitos, pra não dizer gatos, lindos e maravilhosos... Esta historieta que vou narrar poderia ter acontecido comigo ou com qualquer mulher solteira que estivesse parada no local em que estava a referida amiga da minha priminha.
E vamos à história:
Havia uma menina que estava parada na rodoviária do centro da cidade. Em determinado momento, chega um rapaz, gato, lindo e maravilhoso (segundo fontes seguras.) Rola uma troca de olhares durante um tempo... E, para a surpresa dela o rapaz se aproxima e puxa assunto:
- Oi...
- Oi... - responde ela, um pouco tímida.
- Você é muito bonita.
- Obrigada...
- Me arranja o número do seu celular...
- Mas eu nem sei quem você é.
-Áh, eu gostaria de te conhecer melhor...
Ela ficou um pouco em dúvida... Mas diante da beleza do rapaz... De toda uma paquera que havia rolado... Resolveu trocar telefones com o belo e inocente rapaz (infeliz idéia que tivera!) Na hora em que a menina tirou o celular da bolsa o cara mudou completamente o tom de voz, puxou um revólver e falou:
- Vamo sua filha da p.! Me passa esse celular agoraaaaaaaaaaaaa!!!
...
...penseeeeee numa paquerada massaaaaaaaaa!!!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Aniversário virtual




Aconteceu, anteontem, no SEIO de minha família.
Já citei aqui no blog que tenho um primo que está morando no Japão. Ele é daquelas figuras intensas que aonde chega, conta piada, faz graça, fica sério, comove e cativa qualquer um.
O primo é seminarista da igreja messiânica, religião a qual eu e praticamente toda minha família, fazemos parte há uns 16 anos. Como a igreja é de origem japonesa os seminaristas têm que passar uns dois anos morando no Japão para estudarem e conhecerem a toda a história da nossa religião.
Fico imaginando que deve ser um pouco complicado pra ele administrar seu jeito extrovertido com a cultura japonesa que é bastante conservadora e formal... Deve ser complicado pra qualquer brasileiro, acostumado com o nosso Brasilzão caloroso e sem frescura :P
Assim como é a família Maia, a minha, por parte de mãe. Foi do tio Ligório, pai do Guga, que surgiu a idéia de fazer uma surpresa pro primo e anteontem, no dia do seu niver, quando ele se conectasse no MSN, não iria ver somente os seus pais... iria ver a família inteira , comendo , bebendo, dançando e comemorando a sua primavera, do outro lado do mundo.
E a alegria foi geral, toda a galera conversando com ele, e teve um momento em que ele chamou os amigos japinhas que ficaram impressionados com a fuzaca da família Maia.
Teve ainda a minha irmã, senhora casada, que tava com um decote escandaloso e na empolgação se abaixou pra ver os japinhas na tela do PC... aí que a alegria foi geraaaaaaaal! Eles começaram a rir desenfreadamente , na maior algazarra vendo a “fartura da minha irmã” que , por sinal, não ficou nada feliz ao se tocar da imagem que tinha acabado de transmitir pro povo do Oriente.
E foi assim. O aniversário virtual foi comemorado da maneira mais brasileira possível, com a família Maia abalando as estruturas do Japão, via web. \o/

***(na foto, o primo é o primeiro da direita para a esquerda)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Coisinhas carnavalescas

Conforme eu já havia citado aqui, eu não iria agüentar passar o carnaval em casa. Por motivo de força maior (redução de despesas e corte de gastos ;) tive que me contentar com apenas dois dias de folia: a segunda e a terça-feira.
Ai, aí... Essas contradições da vida... Eu ADORO as tardes de carnaval, adoro estar na rua, curtir ao som dos paredões todas aquelas músicas “sem futuro” de letras de duplo sentido e mexer com o povo que vai passando .. É bom demáss!!! O único detalhe é que eu detesto goma, farinha, espuma, e tudo mais que as pessoas usam no mela-mela... E quanto menos você gosta, mais você atrai e parece um imã!!! Pra que se sujar? Não seria melhor todo mundo bem limpinho, paquerando, dançando, tudo normal..? Arre...
Ainda tem uns gaiatos que, não se contentando em lhe sujar, tacam a mãozada, com toda força, cheia de goma no seu pé- do- ouvido ..oww q me dá um ódio!!! Mas eu também não sou besta não.. Esse ano levei o chicote da tiazinha! Pense nun chicote véi macho! Pobrezinho... voltou bem cansadinho lá de Morro Branco...
E como diz o poeta (poeta?!?): “ Vou confessar à vocês que não consigo a velocidade cinco” mas o meu carnaval ficou entre a três e a quatro hehehe!!!
E é isso... Mela – mela é bom, mas é ruim. E tenho dito! ;P

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Tome Três!

Três posts seguidos! Pra desentalar, desaguar, desovar e desemperrar essas três histórias que estavam martelando na minha cabecinha de vento.
Hoje vi uma reportagem no "Jornal Hoje" sobre blogs e fiquei mais animada pra escrever:P
E agora, me dirigindo para as minhas comentaristas fieis:
Larys, tu não vai postar mais nada não? Onde eu comento os teus comentários?
Fabys posso te chamar de Fabys? Rsrsss
Obrigada por todos os comentários carinhosos... E por todas as opiniões válidas... Beijinhos

E eu ligo???

Se eu tenho 22 anos e adoro jogar futebol com os primos que têm de 15 a 19 anos???
Se eu não posso ver um iô-iô parado nun canto que vou logo pegando pra brincar e não largo mais???
Se eu adoro o Big Brother Brasil, e encho os olhos de lágrimas sempre que um participante querido sai da casa???
Se eu escuto e me empolgo ouvindo Chiclete com Banana no computador???
Se vou passar o carnaval de 2008 em casa enquanto todos os meus amigos, parentes e aderentes vão viajar???
Não meus queridos... Eu não ligo... não tô nem aí!
...
Na verdade, de todas, a única coisa que me mata é o último item... Acho que não vou agüentar... Acho que ao meio-dia do sábado de carnaval tenho um pire-paque e morro!

Namoro à distância

A prima disse que não dá muito certo não. Acontece que quando o namorado dela está em Natal (ele teve que ir morar lá por causa do trabalho) ela fica doidinha aqui. Doidinha no sentido de a saudade ser grande demais e sufocar o juízo dela.
Eu também acho que não dá muito certo não. A prima passa um tempão triste. Quando ele tá aqui ela fica feliz. Isso dura uns três dias... Daí ele tem que voltar pra Natal e ela fica triste de novo! Sem condições...
Tem o primo também. Ele foi morar no Japão e só volta em julho. A namorada ficou. Parece que ela também não tá agüentando muito não.
Acho que, se fosse eu, pediria arrêgo ó!

Quando chove

Será que, quando a chuva cai, as crianças de hoje sentem uma vontade enorme de sair na rua, entrar em baixo das bicas, ficarem correndo sem rumo, só sentindo a água bater no corpo? Quando eu era pequena era o que mais queria fazer quando ouvia e via a chuva... Fiz isso umas cinco vezes, acho... Os outros banhos de chuva que tomei foram acidentais... rsrsrss...
Lembro que meu pai pedia pra eu ter cuidado e não encostar-me aos postes de luz. Ele contava histórias horripilantes de crianças que morriam eletrocutadas enquanto tomavam banhos de chuva inocentes! Acho que por essas e outras histórias passei a gostar de somente observar a chuva e assisto a mesma cena de 15 anos atrás, minha vizinha, D. Fátima (deve estar com uns 50 anos de idade) sempre que chove lá está ela na rua, na companhia dos filhos... Todos encharcados e felizes!
E o pai com as suas histórias. Agora veio dizer que a árvore do vizinho da direita, por estar encostando nos fios elétricos, pode matar uma pessoa eletrocutada a qualquer momento ! E quem é que tem coragem de fazer o teste pra saber se é verdade?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A mesma

Eu estava indo pra casa da vó. Sozinha. No caminho estava o Sr. Raimundo que perguntou quais eram as novas. Soltei uma resposta automática com a mesma simpatia de sempre: “As novas são as velhas Sr. Raimundo...”
Segui em frente... Olhando a rua, com o pensamento voltando no tempo. Parou em janeiro do ano passado. Lembrei do meu calo, que na época me fez chorar e que ainda hoje me aperta o sapato (não seria o peito?).
Engraçado, esse mês de janeiro! É um dos meus favoritos, no entanto, é a época que sempre lembro o que ainda não consegui. Nesse aspecto me vejo a mesma Lorena de sempre. Isso dói pra caramba.
Em janeiro de 2009 esse calo não me apertará mais. Se eu pudesse o arrancaria ainda hoje.


(Não acho muito legal escrever essas coisas aqui... me sinto chata, "lamurienta"... em meio a tantas alegrias vividas, a tantas coisas boas pra contar, escrevi isso. Desculpa aí, foi mais forte que eu.)