quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Tome Três!

Três posts seguidos! Pra desentalar, desaguar, desovar e desemperrar essas três histórias que estavam martelando na minha cabecinha de vento.
Hoje vi uma reportagem no "Jornal Hoje" sobre blogs e fiquei mais animada pra escrever:P
E agora, me dirigindo para as minhas comentaristas fieis:
Larys, tu não vai postar mais nada não? Onde eu comento os teus comentários?
Fabys posso te chamar de Fabys? Rsrsss
Obrigada por todos os comentários carinhosos... E por todas as opiniões válidas... Beijinhos

E eu ligo???

Se eu tenho 22 anos e adoro jogar futebol com os primos que têm de 15 a 19 anos???
Se eu não posso ver um iô-iô parado nun canto que vou logo pegando pra brincar e não largo mais???
Se eu adoro o Big Brother Brasil, e encho os olhos de lágrimas sempre que um participante querido sai da casa???
Se eu escuto e me empolgo ouvindo Chiclete com Banana no computador???
Se vou passar o carnaval de 2008 em casa enquanto todos os meus amigos, parentes e aderentes vão viajar???
Não meus queridos... Eu não ligo... não tô nem aí!
...
Na verdade, de todas, a única coisa que me mata é o último item... Acho que não vou agüentar... Acho que ao meio-dia do sábado de carnaval tenho um pire-paque e morro!

Namoro à distância

A prima disse que não dá muito certo não. Acontece que quando o namorado dela está em Natal (ele teve que ir morar lá por causa do trabalho) ela fica doidinha aqui. Doidinha no sentido de a saudade ser grande demais e sufocar o juízo dela.
Eu também acho que não dá muito certo não. A prima passa um tempão triste. Quando ele tá aqui ela fica feliz. Isso dura uns três dias... Daí ele tem que voltar pra Natal e ela fica triste de novo! Sem condições...
Tem o primo também. Ele foi morar no Japão e só volta em julho. A namorada ficou. Parece que ela também não tá agüentando muito não.
Acho que, se fosse eu, pediria arrêgo ó!

Quando chove

Será que, quando a chuva cai, as crianças de hoje sentem uma vontade enorme de sair na rua, entrar em baixo das bicas, ficarem correndo sem rumo, só sentindo a água bater no corpo? Quando eu era pequena era o que mais queria fazer quando ouvia e via a chuva... Fiz isso umas cinco vezes, acho... Os outros banhos de chuva que tomei foram acidentais... rsrsrss...
Lembro que meu pai pedia pra eu ter cuidado e não encostar-me aos postes de luz. Ele contava histórias horripilantes de crianças que morriam eletrocutadas enquanto tomavam banhos de chuva inocentes! Acho que por essas e outras histórias passei a gostar de somente observar a chuva e assisto a mesma cena de 15 anos atrás, minha vizinha, D. Fátima (deve estar com uns 50 anos de idade) sempre que chove lá está ela na rua, na companhia dos filhos... Todos encharcados e felizes!
E o pai com as suas histórias. Agora veio dizer que a árvore do vizinho da direita, por estar encostando nos fios elétricos, pode matar uma pessoa eletrocutada a qualquer momento ! E quem é que tem coragem de fazer o teste pra saber se é verdade?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A mesma

Eu estava indo pra casa da vó. Sozinha. No caminho estava o Sr. Raimundo que perguntou quais eram as novas. Soltei uma resposta automática com a mesma simpatia de sempre: “As novas são as velhas Sr. Raimundo...”
Segui em frente... Olhando a rua, com o pensamento voltando no tempo. Parou em janeiro do ano passado. Lembrei do meu calo, que na época me fez chorar e que ainda hoje me aperta o sapato (não seria o peito?).
Engraçado, esse mês de janeiro! É um dos meus favoritos, no entanto, é a época que sempre lembro o que ainda não consegui. Nesse aspecto me vejo a mesma Lorena de sempre. Isso dói pra caramba.
Em janeiro de 2009 esse calo não me apertará mais. Se eu pudesse o arrancaria ainda hoje.


(Não acho muito legal escrever essas coisas aqui... me sinto chata, "lamurienta"... em meio a tantas alegrias vividas, a tantas coisas boas pra contar, escrevi isso. Desculpa aí, foi mais forte que eu.)