terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Aniversário virtual




Aconteceu, anteontem, no SEIO de minha família.
Já citei aqui no blog que tenho um primo que está morando no Japão. Ele é daquelas figuras intensas que aonde chega, conta piada, faz graça, fica sério, comove e cativa qualquer um.
O primo é seminarista da igreja messiânica, religião a qual eu e praticamente toda minha família, fazemos parte há uns 16 anos. Como a igreja é de origem japonesa os seminaristas têm que passar uns dois anos morando no Japão para estudarem e conhecerem a toda a história da nossa religião.
Fico imaginando que deve ser um pouco complicado pra ele administrar seu jeito extrovertido com a cultura japonesa que é bastante conservadora e formal... Deve ser complicado pra qualquer brasileiro, acostumado com o nosso Brasilzão caloroso e sem frescura :P
Assim como é a família Maia, a minha, por parte de mãe. Foi do tio Ligório, pai do Guga, que surgiu a idéia de fazer uma surpresa pro primo e anteontem, no dia do seu niver, quando ele se conectasse no MSN, não iria ver somente os seus pais... iria ver a família inteira , comendo , bebendo, dançando e comemorando a sua primavera, do outro lado do mundo.
E a alegria foi geral, toda a galera conversando com ele, e teve um momento em que ele chamou os amigos japinhas que ficaram impressionados com a fuzaca da família Maia.
Teve ainda a minha irmã, senhora casada, que tava com um decote escandaloso e na empolgação se abaixou pra ver os japinhas na tela do PC... aí que a alegria foi geraaaaaaaal! Eles começaram a rir desenfreadamente , na maior algazarra vendo a “fartura da minha irmã” que , por sinal, não ficou nada feliz ao se tocar da imagem que tinha acabado de transmitir pro povo do Oriente.
E foi assim. O aniversário virtual foi comemorado da maneira mais brasileira possível, com a família Maia abalando as estruturas do Japão, via web. \o/

***(na foto, o primo é o primeiro da direita para a esquerda)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Coisinhas carnavalescas

Conforme eu já havia citado aqui, eu não iria agüentar passar o carnaval em casa. Por motivo de força maior (redução de despesas e corte de gastos ;) tive que me contentar com apenas dois dias de folia: a segunda e a terça-feira.
Ai, aí... Essas contradições da vida... Eu ADORO as tardes de carnaval, adoro estar na rua, curtir ao som dos paredões todas aquelas músicas “sem futuro” de letras de duplo sentido e mexer com o povo que vai passando .. É bom demáss!!! O único detalhe é que eu detesto goma, farinha, espuma, e tudo mais que as pessoas usam no mela-mela... E quanto menos você gosta, mais você atrai e parece um imã!!! Pra que se sujar? Não seria melhor todo mundo bem limpinho, paquerando, dançando, tudo normal..? Arre...
Ainda tem uns gaiatos que, não se contentando em lhe sujar, tacam a mãozada, com toda força, cheia de goma no seu pé- do- ouvido ..oww q me dá um ódio!!! Mas eu também não sou besta não.. Esse ano levei o chicote da tiazinha! Pense nun chicote véi macho! Pobrezinho... voltou bem cansadinho lá de Morro Branco...
E como diz o poeta (poeta?!?): “ Vou confessar à vocês que não consigo a velocidade cinco” mas o meu carnaval ficou entre a três e a quatro hehehe!!!
E é isso... Mela – mela é bom, mas é ruim. E tenho dito! ;P

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Tome Três!

Três posts seguidos! Pra desentalar, desaguar, desovar e desemperrar essas três histórias que estavam martelando na minha cabecinha de vento.
Hoje vi uma reportagem no "Jornal Hoje" sobre blogs e fiquei mais animada pra escrever:P
E agora, me dirigindo para as minhas comentaristas fieis:
Larys, tu não vai postar mais nada não? Onde eu comento os teus comentários?
Fabys posso te chamar de Fabys? Rsrsss
Obrigada por todos os comentários carinhosos... E por todas as opiniões válidas... Beijinhos

E eu ligo???

Se eu tenho 22 anos e adoro jogar futebol com os primos que têm de 15 a 19 anos???
Se eu não posso ver um iô-iô parado nun canto que vou logo pegando pra brincar e não largo mais???
Se eu adoro o Big Brother Brasil, e encho os olhos de lágrimas sempre que um participante querido sai da casa???
Se eu escuto e me empolgo ouvindo Chiclete com Banana no computador???
Se vou passar o carnaval de 2008 em casa enquanto todos os meus amigos, parentes e aderentes vão viajar???
Não meus queridos... Eu não ligo... não tô nem aí!
...
Na verdade, de todas, a única coisa que me mata é o último item... Acho que não vou agüentar... Acho que ao meio-dia do sábado de carnaval tenho um pire-paque e morro!

Namoro à distância

A prima disse que não dá muito certo não. Acontece que quando o namorado dela está em Natal (ele teve que ir morar lá por causa do trabalho) ela fica doidinha aqui. Doidinha no sentido de a saudade ser grande demais e sufocar o juízo dela.
Eu também acho que não dá muito certo não. A prima passa um tempão triste. Quando ele tá aqui ela fica feliz. Isso dura uns três dias... Daí ele tem que voltar pra Natal e ela fica triste de novo! Sem condições...
Tem o primo também. Ele foi morar no Japão e só volta em julho. A namorada ficou. Parece que ela também não tá agüentando muito não.
Acho que, se fosse eu, pediria arrêgo ó!

Quando chove

Será que, quando a chuva cai, as crianças de hoje sentem uma vontade enorme de sair na rua, entrar em baixo das bicas, ficarem correndo sem rumo, só sentindo a água bater no corpo? Quando eu era pequena era o que mais queria fazer quando ouvia e via a chuva... Fiz isso umas cinco vezes, acho... Os outros banhos de chuva que tomei foram acidentais... rsrsrss...
Lembro que meu pai pedia pra eu ter cuidado e não encostar-me aos postes de luz. Ele contava histórias horripilantes de crianças que morriam eletrocutadas enquanto tomavam banhos de chuva inocentes! Acho que por essas e outras histórias passei a gostar de somente observar a chuva e assisto a mesma cena de 15 anos atrás, minha vizinha, D. Fátima (deve estar com uns 50 anos de idade) sempre que chove lá está ela na rua, na companhia dos filhos... Todos encharcados e felizes!
E o pai com as suas histórias. Agora veio dizer que a árvore do vizinho da direita, por estar encostando nos fios elétricos, pode matar uma pessoa eletrocutada a qualquer momento ! E quem é que tem coragem de fazer o teste pra saber se é verdade?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

A mesma

Eu estava indo pra casa da vó. Sozinha. No caminho estava o Sr. Raimundo que perguntou quais eram as novas. Soltei uma resposta automática com a mesma simpatia de sempre: “As novas são as velhas Sr. Raimundo...”
Segui em frente... Olhando a rua, com o pensamento voltando no tempo. Parou em janeiro do ano passado. Lembrei do meu calo, que na época me fez chorar e que ainda hoje me aperta o sapato (não seria o peito?).
Engraçado, esse mês de janeiro! É um dos meus favoritos, no entanto, é a época que sempre lembro o que ainda não consegui. Nesse aspecto me vejo a mesma Lorena de sempre. Isso dói pra caramba.
Em janeiro de 2009 esse calo não me apertará mais. Se eu pudesse o arrancaria ainda hoje.


(Não acho muito legal escrever essas coisas aqui... me sinto chata, "lamurienta"... em meio a tantas alegrias vividas, a tantas coisas boas pra contar, escrevi isso. Desculpa aí, foi mais forte que eu.)